Na tarde desta terça-feira (20/07), houve uma reunião entre o Prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD) e o presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Sindibares), Paulo César Pedrosa.
Na reunião, o sindicato pediu um horário mais ampliado para fechar as portas, permissão para aumento da quantidade de pessoas por mesa; e mudanças nos protocolos para funcionamento das casas noturnas.
No formato atual, os estabelecimentos podem receber o público das 11h às 22h, com venda e consumo de bebidas alcoólicas. O Sindicato pede que o horário se estenda até a meia-noite. Para o delivery, não há restrição de horário.
Segundo Pedrosa, Kalil disse que por enquanto acha que até às 23hs vai ser possível e que “vamos avançando de hora em hora”. O pedido ainda vai ser analisado pelo Comitê de Enfrentamento à COVID-19 da PBH.
Ainda de acordo com o representante da associação, Kalil comentou: “como o transporte público só está circulando até às 23h, ainda não dá para estender o horário de fechamento dos bares para as 0h”. “Embora, neste caso, tenhamos ainda que pagar os custos de aplicativos para levar nossos funcionários para as residências deles, nós tivemos um avanço”, afirmou Pedrosa.
Segundo o representante da Abrasel, com a reabertura de bares e restaurantes e ampliação do horário de funcionamento, o setor voltou a faturar de forma positiva apesar da alta nos preços dos produtos. O sindicato afirma que BH teve de 18 a 20 mil desempregados no setor durante a pandemia e 4.500 pontos de venda foram fechados definitivamente. Apesar disso, a expectativa é de melhora para o segundo semestre.
Com as dificuldades e baixas no setor durante a pandemia, BH pode não ser considerada mais a “capital brasileira dos bares”, mas com a vacinação e a consciência de todos de que temos que continuar nos cuidando, em breve não só a capital mineira, mas por onde quer que queiramos ir, teremos a certeza de que a diversão será garantida.
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