22,3% Dos Brasileiro com renda até R$ 2.100,00 estavam em situação de endividamento em Abril, apontou um estudo da FGV – Fundação Getúlio Vargas.
A escassez de empregos e a redução do valor do auxílio emergencial fazem parte deste resultado.
O endividamento da classe mais pobre no Brasil, saltou novamente após a redução do valor do Auxílio Emergencial e a falta de vagas de emprego disponíveis no mercado.
Esse percentual de endividamento foi visto pela última vez em Junho de 2016, período em que o Brasil lutava contra a crise política e econômica, mesma época do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
O endividamento tem crescido nos últimos anos para todas as classes, porém os mais pobres tem sido afetados por quadros verdadeiramente dramáticos, já que este público apresenta menor capacidade de desenvolver uma poupança para uso futuro em caso de imprevistos.
“Na verdade, não é nem uma poupança. É guardar um dinheiro este mês para poder pagar as suas contas no mês que vem e ter um pouco mais de tranquilidade”, diz Viviane Seda, pesquisadora do Ibre.
Apenas 3,9% dos brasileiros, que ganham acima de R$ 9.600,00 afirmam estar sem dívidas.
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