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EUA e China têm conflito a respeito de Biden e fazem recriminações mútuas

Karolina Grabowska no Pexels

Nações se utilizam de momentos protocolares para distribuir queixas entre si no primeiro encontro.

Durante o primeiro dia de interações entre EUA e China no Alasca, as primeiras conversas sobre Joe Biden, teve tom áspero e muitas discordâncias como já era previsto.

As duas delegações se encontraram no Hotel Captain Cook, na cidade de Anchorage, e fizeram do que deveria ter sido poucos minutos de cerimônias protocolares em horas contínuas e intensas de troca de recriminações.

Ambas as partes fizeram queixas em relação a outra, e listou suas vantagens na tentativa de marcar território e intimidar o “oponente”.

Como o evento foi cercado pela imprensa, essas posturas com certeza apontaram para os públicos de cada nação e suas expectativas em relação ao posicionamento da nação em relação ao outro.

Por protocolo cada chefe de estado deveria fazer uma declaração de 2min, na primeira parte do evento, porém os ataques entre si se estenderam e forçaram ainda toda a tradução.

A parte do anfitrião começou: o secretário de Estado, Antony Blinken, alertou que nas três sessões de diálogo planejadas, os Estados Unidos abordariam as ações da China em Hong Kong, o tratamento da minoria uigur em Xinjiang, a situação em Taiwan, os ataques cibernéticos contra os Estados Unidos e as pressões econômicas contra os seus aliados. “Cada uma dessas ações ameaça a ordem baseada em leis que mantêm a estabilidade mundial”, disse o chefe da diplomacia norte-americana, não sem enfatizar: “Ter força não é o mesmo que ter razão”.

O conselheiro de Estado Chinês Yang Jiechi fez uso da palavra. Falou durante 16 minutos —mais outro tanto da tradução— para defender as conquistas de seu país na luta contra a pobreza ou a derrota do coronavírus e acusar Washington de “arrogância” em suas declarações na abertura da sessão. “Os Estados Unidos”, argumentou, “não representam o mundo. Só representam apenas o Governo dos Estados Unidos. Não acredito que a imensa maioria dos países do mundo reconheça que os valores universais que os Estados Unidos defendem, ou a opinião dos Estados Unidos, representem a opinião pública internacional.”

El País

Plusber | Mundo

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