Na última terça feira (10) a câmara dos deputados reijeitou e arquivou a PEC – Proposta de emenda a constituição, que tinha o objetivo de propor o voto impresso em eleições, plebiscitos e referendos.
A decisão dos deputados, contraria um incessante clamor do presidente Jair Bolsonaro e da população, que nos últimos meses vem cobrando de força insistente maior transparência na apuração dos votos, o presidente inclusive chegou a citar que o atual sistema de votação no Brasil pode ser fraudável.
Para conseguir aprovação a PEC precisava de no mínimo 308 votos, mas obteve apenas 229 destes. O texto escrito pela deputada Bia Kicis (PSL-DF) obteve no entanto 218 votos contrátios com 1 abstenção, foram computados 448 votos no total.
Houveram ainda 64 ausências, e o presidente Arthur Lira que não vota, esse número de baixas também impactou diretamente no resultado das votações.
Com esta decisão o formato atual de voto e apuração no Brasil segue mantido para as próximas eleições de 2022
“Eu queria, mais uma vez, agradecer ao plenário desta Casa pelo comportamento democrático de um problema que é tratado por muitos com muita particularidade e com muita segurança. A democracia do plenário desta Casa deu uma resposta a esse assunto e, na Câmara, eu espero que esse assunto esteja definitivamente enterrado”, disse Arthur Lira em entrevista após a votação.
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