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Reta final da NBA – Onde cada time pode chegar (Leste)

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A temporada regular da NBA está chegando no final. Com o fechamento da janela de
transferências as equipes já estão formadas e, teoricamente, prontas para decidir seu destino
em 2021.

Na semana passada, analisamos onde cada time do Oeste pode chegar. Agora, chegou a vez de
conhecermos as perspectivas dos times do Leste. Onde será que o seu time favorito vai
chegar?

Philadelphia 76ers
Brigando a cada rodada para se manter como o líder da conferência, os Sixers finalmente estão
empolgando seus torcedores fanáticos. Dono de um dos melhores balanços entre defesa e
ataque, a equipe do experiente treinador Doc Rivers mostra um jogo muito consistente. A
franquia passou por um surto de Covid-19 no início da temporada. E também chegou a perder
sua principal estrela, Joel Embiid, por um logo tempo devido à uma lesão. Mas, mesmo assim,
se manteve no topo do Leste. O que demonstra um coletivo forte, elemento fundamental para
sonhar alto. Com Embiid de volta, a tendência é lutar pelo título da NBA.

Brooklyn Nets
A famosa panela. Muitos usam o termo pejorativo para desdenhar do feito incrível que os Nets
fizeram nos bastidores: reunir cinco All-Stars em uma única equipe. Kevin Durant, James
Harden, Kyrie Irving, Blake Griffin e LaMarcus Aldridge formam o quinteto mais estrelado da
NBA. Mas será que os “galácticos” da bola laranja vão conseguir transformar favoritismo em
título? Ninguém pode cravar nada, mas uma coisa é certa: vai ser extremamente difícil
eliminar os Nets em uma série de sete jogos. Vamos ver se alguém consegue. O único
resultado que deixaria seus fãs satisfeitos é o título.

Milwaukee Bucks
Melhor time das duas últimas temporadas regulares, os Bucks não conseguem o mesmo
desempenho quando se trata de pós-temporada. A equipe do atual MVP Giannis
Antetokounmpo precisa provar para si mesma que é capaz de dar o passo adiante. Com
certeza estarão nos playoffs desse ano, mas agora não mais como favoritos. Talvez isso possa
diminuir a pressão sobre os ombros de seus jogadores, principalmente Giannis. Mas, para ter
sucesso no mata-mata, o técnico Mike Budenholzer vai precisar fazer uma autocrítica do seu
trabalho e abrir mão de algumas convicções táticas. Sem ajustes, sem título.

Atlanta Hawks
Uma grande surpresa positiva. Parece que a franquia finalmente conseguiu montar uma boa
estrutura em volta de Trae Young, sua principal estrela. Mas, apesar da quarta colocação no
Leste, o desempenho de 52% não é tão alto assim. Claramente o time – ainda muito jovem –

precisa de mais algumas temporadas para maturar e conseguir brigar por um título no futuro.
Mas fica o aviso para os favoritos: se vacilar o Hawks não vai perdoar.

Charlotte Hornets
A jovem equipe é mais uma grata surpresa. Com jogadores promissores, como LaMelo Ball e
Terry Rozier, o time do qual Michael Jordan é proprietário, já aprontou algumas nessa
temporada e está mais do que vivo por uma vaga nos playoffs. A lesão de LaMelo atrapalha,
mas, até agora, ainda não interferiu diretamente nos resultados da franquia. O foco, assim
como os Hawks, é dar bagagem para jovens talentos e, quem sabe, ser uma pedra no caminho
de algum favorito no mata-mata.

New York Knicks
Já empolgou, já iludiu, já decepcionou, mas segue firme e forte na luta por uma vaga nos
playoffs. A pressão de jogar nos Knicks, um dos times mais tradicionais da liga, com certeza
não é fácil. Somado ao fardo de carregar um longo jejum de títulos então, fica muito difícil.
Mas isso não é problema para Julius Randle e cia. Que sem grandes estrelas no elenco, fazem
uma temporada muito honesta e honrosa. A briga é por uma vaga direta aos playoffs. Mas a
camisa pesada dá aos torcedores o direito de sonhar um pouco mais.

Boston Celtics
Que decepção, meus amigos. Tido no início do ano como um dos grandes favoritos da
conferência, os Celtics, 17 vezes campeão, parecem estar definhando com o passar dos jogos.
Com início bom, a franquia foi perdendo rendimento durante a temporada e, atualmente,
corre risco de não se classificar para os playoffs. Brad Stevens, técnico sensação nos últimos
anos, já não é mais uma unanimidade. E, caso não vá ao mata-mata, deverá perder seu cargo.
Que pressão!

Indiana Pacers
Comandado pelo craque Domantas Sabonis – filho de Arvydas Sabonis, um dos melhores pivôs
de todos os tempos – a equipe chegou a empolgar no começo do ano. Mas o tempo passou, as
outras equipes se acertaram e os Paceres foram caindo na realidade. No momento brigam por
uma vaga no play-in. Mas, caso Sabonis filho esteja inspirado, os Celtics que se cuidem.

Chicago Bulls
O time que melhor se movimentou na trade deadline. Os Bulls trouxeram o excelente pivô
Nikola Vucevic para fazer companhia ao craque do time, Zach Lavine. Apear da modesta
décima posição na tabela, a franquia aposta em uma arrancada para superar times que estão
em declínio técnico. E as perspectivas são boas. Caso consigam um bom desempenho no play-
in, podem dar trabalho nos playoffs.

Toronto Raptors

Campeões em 2019, a franquia está em constante reformulação. Após perder quase todo o
elenco responsável pelo título, os canadenses buscam se reinventar. Dificilmente estarão nos
playoffs dessa temporada e pouco se movimentaram para reforçar a equipe. As perspectivas
para essa e para as próximas temporadas são baixas. Mas o time do experiente armador Kyle
Lowry se acostumou a vencer e não pode ser descartado. Talvez o futuro reserve boas
surpresas para os Raptors.

Washington Wizards
De começo badalado à pior time da NBA. O time mostrou, com o passar do tempo, que não era
tão bom assim, nem tão ruim. Bradley Beal e Russell Westbrook bateram cabeça no começo
do ano, mas, aos poucos, estão se acertando. Porém, já está muito tarde para pensar em bons
frutos ainda nessa temporada. A expectativa ficará para os próximos anos. E a missão é formar
uma boa equipe de apoio para suas duas estrelas.

Cleveland Cavaliers
A franquia que ousou sonhar. Sonhou bastante, mas já acordou. Com início forte, os Cavs
figuraram por um bom tempo entre os melhores do Leste. Porém, as limitações do elenco
falaram mais alto. Apesar dos promissores Collin Sexton e Darius Garland, o time não
conseguiu se manter e perdeu rendimento. Mas o futuro reserva bons ventos para os
campeões de 2016. A equipe parece finalmente ter superado a saída de LeBron James e
começou a ver jovens apostas desenvolverem bom basquete. A tendência é que os próximos
anos sejam melhores.

Orlando Magic
Com resultados relevantes nas últimas temporadas, a franquia resolveu mudar de estratégia.
Afinal, pouco vale ficar entre os oito melhores e ser eliminado na primeira rodada dos playoffs.
Dessa vez o Orlando Magic parece ter desistido de competir. E isso ficou claro na trade
deadline, onde a equipe abriu mão de seus principais jogadores para se concentrar em
escolhas de draft. O futuro ainda é incerto, mas a palavra que norteia os pensamentos da
equipe é reconstrução.

Detroit Pistons
Otimismo, competitividade, relevância e perspectiva são palavras que não pertencem ao
vocabulário dos Pistons. Dono de uma das piores campanhas da NBA, os antigos bad-boys
estão cada vez mais bonzinhos. Após fracassar ao apostar em medalhões renegados, como
Blake Griffin e Derrick Rose, a franquia resolveu começar mais um processo de reconstrução. A
esperança da vez são os jovens talentos. O problema é que eles amargam longos anos sem
sequer competir de igual para igual com os outros times. E o torcedor não está nada
esperançoso.

Veja também: O que esperar das equipes do Oeste na reta final da NBA.

Plusber | Esportes

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