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Google não vai mais vender anúncios usando o histórico de navegação dos usuários

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Na última terça feira (02) a gigante de tecnologia mundial anunciou que não vai mais usa o histórico de navegação específico dos seus usuários para direcionar e vender seus anúncios.

A medida segundo a empresa já entrará em vigor em 2022, após algumas alterações estratégicas da gigante no mundo tecnológico.

De acordo com o Google, para que ainda seja possível gerar vendas e consequentemente lucro através dos anúncios a estratégia a ser utilizada será a de agrupar os usuários por comportamentos semelhantes, de forma a “esconder” as pessoas no meio de uma grande multidão de informações, aumentando a sensação de segurança e privacidade.

Esta ação segue a sequência de mudanças que começaram já a ser executadas, como em 2020 quando o Google disse que não ia mais autorizar a coleta de cookies de terceiros no seu navegador, o Chrome.

Cookies são pequenos pacotes de dados armazenados em um navegador, criados para facilitar a navegação.

Assim quando você entra em um site e suas informações já aparecem em uma tentativa de preenchimento de formulário ou compra, isso significa que aquelas informações foram gravas em cookies.

Mas além de facilitar e tornar acessível a navegação, os cookies também são utilizados para direcionar os anúncios na web.

É aí que entram os cookies de terceiros: é quando diferentes sites trocam essas informações, gerando um histórico amplo de navegação de cada indivíduo, permitindo uma publicidade cada vez mais direcionada.

Na ocasião, quando o Google fez esse anúncio, esperava-se que a gigante criasse identificadores alternativos para continuar coletando dados de navegação , mas sem usar os cookies de terceiros.

Na prática, o que muda para o usuário?

Nesta quarta-feira (4) o Google anunciou que não fará novos identificadores.

Idéia da empresa é entender as preferências gerais das pessoas e as segmentarem em grupos.

Em tese, isso daria mais privacidade para as pessoas e iria ao encontro de novas legislações em todo o mundo, como é o caso da Lei Geral de Proteção de Dados ( LGPD ) no Brasil.

Plusber | Tecnologia

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