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Distanciamento Social e uso de Máscaras, é o pedido do Comitê de Enfrentamento da Pandemia

Encontro teve preocupação com feriado, pedido de alinhamento de discurso e fala de Bolsonaro criticando medidas de restrição nos estados.

Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, da Câmara, Arthur Lira, e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante coletiva, após reunião do Comitê de Coordenação Nacional de Enfrentamento da Pandemia de Covid-19

Nesta quarta-feira (31), o Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento da Pandemia de Covid-19 se reuniu para divulgar as recomendações de distanciamento social e uso de máscaras para conter a disseminação da doença no país.

Neste mesmo dia, o Brasil registrou o recorde de mortes por causa da Covid-19: 3869 mortes nas ultimas 24 horas. Ja somamos 321.515 óbitos em decorrência do Covid-19 e 12.748.747 infectados peo vírus desde o início da pandemia, sendo 9.638 novas contaminações registradas apenas nas últimas 24 horas.

O discurso proveniente do Comitê esta longe de um alinhamento com estados e municípios que optam pelo lockdown.

O ministro Marcelo Queiroga (Ministério da Saúde) demonstrou preocupação com o feriado e pediu que as pessoas usem máscaras e evitem aglomerações.

Ja o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), pediu que haja alinhamento de discurso do governo nas ações contra o Covid-19. O senador também abordou a importância do setor privado para compra de vacinas.

Bolsonaro faz críticas ao lockdown

O presidente Jair Messias Bolsonaro (Sem partido) voltou a criticar nesta quarta-feira as medidas restritivas impostas pelos governadores e fez apelo para revisão das políticas de lockdown e distanciamento.

“O apelo que a gente faz é que a política de lockdown seja revista. Isso cabe na ponta da linha a governadores e prefeitos, só assim poderemos voltar à normalidade. Medidas restritivas, com toque de recolher, supressão com direito de ir e vir, algumas medidas e decretos têm superado e muito o que seria um estado de sítio no Brasil”, disse o presidente.

Bolsonaro defendeu ainda que as pessoas precisam trabalhar.

“Eu temo por problemas sociais gravíssimos no Brasil. O Auxílio Emergencial é um alento. É pouco, reconheço, mas é o que a nação pode dispensar à população. Só temos um caminho: deixar o povo trabalhar”, alegou o presidente.

 

por Ramon Peinado

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