Com frustração de audiência, a 21ª edição do reality tem ínicio fora da expectativa.
Após uma grande expectativa do público pela estréia do programa, que tinha boas perspectivas por ter tido sucesso na última edição e seguir embalado pelo grande sucesso de A FAZENDA 12 exibido pela Record TV, o BBB21 estreou com participantes pisando em ovos.
Com receio de serem cancelados, alguns participantes se pouparam muito e transformaram relações bem simples, em diálogos complexos, seguidos de muita pressão ideológica e emocional, a convivência ficou tão pesada que externamente o primeiro paredão não se tornou assunto.
Com participantes aparentemente seleccionados para gerar discussões sobre temas em alta na sociedade, como racismo, feminismo e homofobia, o elenco parece não ter sido bem escolhido com foco em diversificação e entretenimento, mas na condução e exposição de temas específicos, que por vezes de tão complexos acabam por não entreter.
Outro fato importante é a percepção dos participantes que parecem estar presos nas últimas versões do programa, que geraram repercussão por estigmatizar alguns dos membros dos elencos anteriores, como racistas e fadas.
O problema é que alguns dos participantes desta edição, foram inclusive estudar temas sociais como é o caso do Fiuk, para entender como conviver e transparecer a empatia de melhor maneira, mas isso tudo parece já não estar dando muito certo, a repercussão externa em uma sociedade totalmente polarizada não parece seguir as mesmas perspectivas dos brothers.
Karol Conca tem sido um ícone no cancelamento atual, ela tem batido de frente com Lucas, a quem ela acusa de ser assediador e abusivo. Quem está de fora, assistindo, tem achado que ela age com soberba e humilha o ator ao proibi – lo de comer sozinho.
A equipe de edição da Globo tem tentado trabalhar para aliviar o clima, mas de fato tem sido pesado e gerado sensações negativas a muitos.