O caso do sítio em Atibaia é mais uma das denúncias que pesavam sobre o ex-presidente e também ex-presidiário Lula, que perderam sua validade nos últimos dias, após uma decisão de jurista.
A juíza Pollyana Kelly Alves que faz parte da Justiça Federal do DF rejeitou a denúncia contra Lula, referente ao sítio de Atibaia, após o MPF (Ministério Público Federal) pedir que o caso fosse reaberto.
O pedido do MPF aconteceu após o STF (Supremo Tribunal Federal) anular as condenações emitidas pelo ex-juiz Sérgio Moro em Curitiba.
Segundo Pollyana, não foram indicadas provas suficientes por parte do MPF, considerando a invalidade da denúncia original que aconteceu motivada pela identificação da parcialidade de Moro.
Na visão do Ministério Público o ex-presidente e ex-presidiário Lula foi beneficiado em cerca de R$ 1 milhão de reais, relacionados a obras pagas pelas empreiteiras Odebrecht e OAS
Esses valores teriam sido repassados por um grande esquema de corrupção que estava sob a mira investigativa da operação Lava Jato
O sítio é propriedade do empresário Fernando Bitar, mas Lula frequentou de forma constante nos anos seguintes assim que deixou a presidência da república.
Em 2019, mais precisamente em fevereiro, a juíza Gabriela Hardt, que substituiu Moro, condenou Lula em primeira instância, com uma pena de 12 anos e 11 meses de prisão, sendo ampliada pela 8ª turma do TF4 no mesmo ano para 17 anos, 1 mês e 10 dias em regime fechado.
Porém em março deste ano, o STF, através do ministro Luiz Edson Fachin, anulou todas as condenações de Lula na Operação Lava Jato, decisão que foi reafirmada pelo plenário do Supremo, tornando Lula elegível novamente.
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