O atual presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, parece incomodar a muitos, para além do normal;
Diversos blocos de oposição tem se formado, carregando opiniões sobre ele nas mais diversas direções e pontos de vista, sindicatos, movimentos políticos e sociais tentam pressionar o governo de diversas formas;
Em um cenário meramente político isso seria normal, haja vista que as opiniões e ações são diferentes entre esses grupos;
Mas o que preocupa muito a situação vivida pelo Brasil, é o fato de que não apenas 1 ou 2 canais de mídia também entraram nesse movimento, mas atualmente boa parte da mídia tradicional parece estar contra o governo de Jair Bolsonaro;
Fizemos uma análise, ouvindo pessoas de diferentes espectros políticos, para entender porque a mídia tradicional parece ter se aliado a oposição para tirar Bolsonaro do governo;
Percebemos alguns pontos que são muito importantes que você conheça, são eles:
1) QUEM É JAIR BOLSONARO
Jair Messias Bolsonaro, é capitão reformado do Exército Brasileiro, foi vereador do Rio de Janeiro e depois deputado federal por 7 mandatos, de 1991 à 2018 quando foi eleito a Presidente da República com forte apelo popular.
A formação de Bolsonaro, está em sua maioria direcionada para a conduta e disciplina militar, conforme descrevemos abaixo:
1983 – Esfex
1977 – Academia Militar das Agulhas Negras
Escola de aperfeiçoamento de militares
Brigada de Infantaria Paraquedista
Escola Preparatória de Cadetes do Exército
Pai de 5 filhos, atualmente casado com a primeira dama Michelle Bolsonaro.
Bolsonaro, atualmente com 66 anos, construiu sua carreira política, passando por diversos partidos, entre eles: PDC (Extinto em 1993) por onde foi Vereador no RJ, PP, PPR, PPB, PTB, PFL, PSC e PSL no qual foi eleito a Presidente em 2018.
Uma das figuras públicas de maior relevância atualmente no Brasil, não apenas pelo cargo de chefe do executivo nacional, mas por possuir opiniões fortes e posicionamento emblemático, firme e muitas vezes em tons que beiram a agressividade.
2) AS ELEIÇÕES DE 2018
De forma quase que inesperada, em 2018 o Brasil viveu uma dramática transformação no seu quadro político, um cenário de extensa ruptura da egemonia de partidos como PT e PMDB, nascia um novo fator político em meio ao clamor popular;
Enquanto a mídia tradicional se ocupava de desconstruir os atuais governos da época, mostrando as movimentações de investigação de atos de corrupção em diversos níveis, nas redes sociais e nas ruas um novo movimento tomava força;
O movimento conservador de direita reunia milhões de brasileiros em torno de conceitos como: Intolerância e combate a corrupção, proteção de princípios familiares e prevenção de atos ilícitos e combate ao tráfico de drogas.
Bolsonaro surge nesse cenário, defendendo estas causas e fazendo um duro enfrentamento aos discursos assemelhados a temas contrários a esses, nascia ali o grande cenário de polarização que vemos hoje.
3) A POLARIZAÇÃO ENTRE DIREITA E ESQUERDA
Após pelo menos 16 anos de governos com ideologias de esquerda, que visavam a distribuição de renda a partir de benefícios sociais, como: Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, ProUni, Fies e assemelhados, e a inclusão de temas como o estudo da Ideologia de Gênero nas escolas públicas, incluindo os níveis de compreensão infantil, adolescentes e jovens, além da possibilidade de discussões sobre a maior atuação das mulheres, negros e homossexuais em questões políticas e econômicas, os grupos de direita tomavam forma e tamanho, se opondo veementemente sobre muitos destes temas.
Alguns deles são muitos destacados até hoje, como por exemplo: A política de equilíbrio dos custos com programas sociais e o incentivo do governo aos programas de empreendedorismo, o combate frontal por parte do palácio do planalto, do senado e da câmara a temas como ideologia de gênero, que confronta diretamente princípios defendidos por grupos cristãos.
Sem falar na discussão sobre inclusão, que na visão do governo Bolsonaro, faz parte da construção da percepção de dignidade de todos e não apenas de alguns, as chamadas minorias nos governos anteriores, daí parte a discussão sobre cotas.
Outros pontos de ruptura entre os dois espectros são as questões de preservação da Amazônia, distribuição de terras e posse de armas, o governo Bolsonaro vem atuando de forma firme nestes temas, fazendo investimentos em fiscalização e ações pontuais nas florestas, inclusive tentando responder sobre quais ações são efetivas para evitar queimadas e tráfico ilegal de madeira, além do empoderamento dos fazendeiros na guarda de suas terras.
O governo defende a posse de armas, para cidadãos comuns que tenham condições de passar por treinamentos específicos para guarda e manuseio de armas de fogo, na intensão de empoderar a sociedade contra atos ilícitos como acontecem hoje diariamente;
Para todas essas ações a oposição faz frente dizendo que as ações do governo ou são ineficazes, ou não existem.
4) O QUE A MÍDIA TRADICIONAL TEM A VER COM TUDO ISSO?
Durante anos boa parte da mídia tradicional, na tv aberta e por assinatura, se beneficiou de concessões públicas e verbas de anúncios do governo federal,
Além de muitos projetos culturais de algumas emissoras e artistas terem sido financiados pela lei Rouanet;
No governo Bolsonaro, a questão dos investimentos na Cultura foi redesenhada, inclusive a pasta foi totalmente redesenhada e hoje está sob o comando do ex ator Mário Frias, com investimentos mais pontuais e equilibrados, boa parte do setor hoje depende da criatividade e ação própria; e cada vez menos do governo.
Essas ações contrariaram de forma direta boa parte da grande mídia, que decidiu mudar de conduta.
Um outro ponto importante neste sentido, é que, nesta geração a comunicação está muito mais “horizontalizada”, as eleições de 2018 deram ínicio a um novo fenômeno, a politização das redes sociais, hoje a população está muito mais conectada e envolvida com questões políticas através das mídias digitais, e cada vez menos dependentes da comunicação comum como era feita antigamente.
Neste sentido, uma outra mudança percebido, foi no formato de interação do governo com o povo, percebendo que sua audiência é muito maior nas redes sociais, e abraça, adultos, jovens, adolescentes e até algumas crianças, Bolsonaro decidiu utilizar muito mais suas redes sociais para se comunicar com seu público cativo, hoje comumente conhecido como “Os Bolsonaristas”, o que a oposição chama de “Bolsominions” fazendo alusão ao filme meu malvado favorito.
Desta forma, boa parte das grandes emissoras de rádio e tv perceberam que se aproximar do governo com pautas próprias não seria fácil, e o que vemos hoje é um confronto diário entre a mídia tradicional e Bolsonaro, que por vezes prefere não falar com a mídia, ou ainda confronta – lá frontalmente quando discorda de algo publicado.
Por perceber que não há recuo ou intimidação por parte do governo, a mídia tradicional tem buscado diariamente maneiras de confrontar e se opor a ele, geralmente através de olhares críticos a pontos que dão errado na gestão, com forte divulgação destes casos, como a queda de ministros, a exemplo: Moro, Mandeta, Teich, Pazuello e muitos outros.
Porém o curioso é o fato da percepção da imparcialidade estar de forma perceptível comprometida, uma vez que um grande confronto se estabeleceu, onde ficam os espaços para ver a realidade?
5) PREJUIZOS PARA O PAÍS
Infelizmente por conta desta guerra entre mídia e governo, a população que está fora do digital, ou que não acompanha em detalhes o que está acontecendo, deixa de perceber os avanços e as melhorias que o país já viveu e ainda precisa viver nos próximos anos!
É triste perceber que a imparcialidade, a neutralidade do jornalismo brasileiro tem dado espaço a militância de oposição, indo de contra inclusive ao fator básico de preservação e incentivo da democracia;
Não se trata de defender ou se opor ao governo, se trata de mostrar de forma isenta o que a nação precisa ver, o que está dando errado mas aquilo também que está dando certo!
No meio de todo esse conflito, as coisas erradas estão sendo diariamente expostas, mas e o que está dando certo?
Os investimentos para combate a Pandemia, os auxílios pontuais ainda que de fato insuficientes, os investimentos em infraestrutura para fortalecer e expandir a distribuição produtiva do país, os investimentos no agro, a diminuição da máquina pública, os ajustes no governo para evitar e combater indícios de corrupção, os esforços para flexibilizar a comunicação, a digitalização das informações e diminuição da burocracia, a reestruturação de programas sociais para alcance de classes mais pobres em regiões mais afastadas do país, infelizmente a perca da imparcialidade na comunicação tradicional não tem deixado a população ver estes e outros pontos com a oportunidade de fazer suas próprias análises.
Esse conflito tem sido tão grande que de fato hoje é possível ter a sensação que o país segue rachado em dois, de um lado o governo Bolsonaro e seus aliados e do outro a oposição que parece tentar contar com o apoio indevido da mídia tradicional, na tentativa de desconstrução e retirada do governo.
De fato, para a democracia isso é um ataque terrível, já que a manipulação da informação serve a interesses muitas vezes pessoais e faz um grande desserviço ao desenvolvimento da nação, tirando da sociedade a oportunidade de ver e opinar sobre a realidade!
Nós da Plusber, por outro lado, preferimos seguir fielmente o caminho da imparcialidade, mostrando todos os lados da mesma situação e deixando para você a oportunidade de opinar, construir seus pontos de vista e decidir por aquilo que é melhor, isso sim de fato é liberdade de opinião, expressão e sobre tudo, democracia!
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