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Com pandemia empresas de alta tecnologia registram 2º ano de recuo

Lukas no Pexels

Os segmentos que são mais intensivos em tecnologia, registraram perdas mais acentuadas em 2020.

Segmentos como fábricas de equipamentos de informática, eletroeletrõnicos, farmacêuticos e aviões estão entre eles, segundo dados do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).

Antes da crise sanitária indústrias que investem em pesquisas de desenvolvimento tecnológico já vinham registrando perdas.

Após uma queda de 3,3% em 2019, o setor registrou uma retração forte de 3,4% na produção de 2020.

“O resultado só não foi pior porque tem ali o ramo de medicamentos, que não teve crise, e o de eletroeletrônicos, devido a um desdobramento da pandemia. As pessoas ficaram mais em casa e investiram nesse tipo de bem”. afirmou Rafael Cagnin, que é economista chefe do Iedi, inclusive responsável pelo estudo.

No Brasil, a indústria de alta tecnologia representa 5,2% da produção da indústria de transformação nacional.

Em 2020 as fábricas enfrentaram duros desafios como medidas de isolamento social, escassez de peças e redução da demanda. “O que mais preocupa, na verdade, é a capacidade desses ramos de acompanhar a fronteira tecnológica que está se acelerando no resto do mundo”. completa Cagnin

Plusber | Tecnologia

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